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terça-feira, 21 de julho de 2015

dia onze

você faz ideia da sua potência?
não, você não faz a mínima ideia.
eu não quero estragar seu dia.
ontem você dormiu sob lençol branco.
fez a barba?
parabéns. mas fez também um furo na barba da lateral direita do seu rosto.
você está bem?
sua voz está ótima.
aquilo que passou pela sua cabeça, enfim, aquilo, enfim, esqueça. está horrível, todos sabem, mas todos também precisam da sua precisão.
por isso perguntei: tens noção da sua força?
algumas pessoas, alguns amigos, estão contando com toda a sua ousadia.
terei que ousar?
você se pergunta.
desde quando não fostes só ousadia?
pois então chega de falso espanto. a sua potência é sua, não é presente dos deuses. ela é sua essa potência e é preciso força para fazer com que ela se multiplique.
você tem digitado rápido demais a ponto de perder os acentos.
senta um pouco.
quero ficar de pé.
sua cerveja está esquentando.
amo cerveja quente.
o que foi que aconteceu ontem?
ora, foi só o tempo que passou e junto a ele algumas coisas se resolveram.
amo essa possibilidade de ver as coisas se discernindo. você está mais leve do que o princípio.
quando?
nossa conversa está se alongando.
seja o que...
o quê?
seja o que a vida quiser que seja.
e deus ?
que deus ?
esquece...

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