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sábado, 18 de julho de 2015

dia oito

para quem se conta a verdade que não para si mesmo? você está por vezes bêbado demais. não há como fingir. o critério se perdeu. houve critério? vinho cerveja desejo extermínio de tantos cigarros.
você acreditou em quem não deveria. você confiou no despertador. você acordou na hora inexata. o táxi. as dramaturgias que você tão facilmente inventa. e outro avião.
a mãe e sua filha. a platéia vazia. que potência há no mínimo. sim. não preciso de muitos olhos para aprender o caminho de como se olhar.
jantamos. e como você está?
então eu disse. e já estávamos bêbados.
e o vinho e a massa e aquele local todo vermelho.
há sim alguma coisa ainda não desvendada nesse estar vivo.
hoje eu escrevi sobre ontem sem o signo deste instante.
talvez porque esteja mais tranquilo.
talvez por isso.

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