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sábado, 13 de novembro de 2010

still

volto para casa e estranho
continuo sem saber
onde é que dará tudo isso.

e me olho um instante,
eu preciso
meu deus como eu corro
como eu posso querer dessa forma
indo sem fim
rumo ao incerto.

pauso e fico mudo
absorto, contemplo-me completo
resvalando seu corpo em idas
inda mais profundas
posto ficções,

meu deus
por que sorriste para mim
se sabias que eu era fraco?

hoje me perco
e me encontrar
é desde já
projeto extra
incapaz de ser contemplado.

duro.

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