Sinto-me grande
e capaz de doer.
De ser dor imensa que consome e me faz
cerrar os olhos para a dor
me ser,
Durmo nu
capaz de morrer.
De fazer o que quero mas silencioso
eu escuto o que não pode ser,
essa vontade de sair de si para se conhecer
vontade essa - essencial - de parar de ver o que não está adiante,
sou hoje capaz
e nisso conservo em mim,
olhos-mares desesperados
mãos-abraços potentes
beijos-bocas escarlates
respiro,
toques sem delicadeza
idas feito fossem tiros
saídas feito quebras
e me trago de volta à cama, mesa
e durmo, escondido da noção minha
de que o tempo ainda passa.
se passa que posso ser de mim?
Sou apenas espaço para a dor vir
e me vencer.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
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