Foi como se fosse
Deitei, então, destemido
e, juntos, era tarde,
dormimos.
Era como se fosse
e só de desejar
foi mesmo.
Dormimos
Acordei
Acordamos
Um pacto?
Acordo?
Algo silencioso e discreto.
Lá fora fez sol
e aqui dentro
tudo certo
Tudo certo.
Se escrevo para registrar
nem bem sei.
Escrevo talvez para lembrar de novo
e mais uma vez.
O olhar
o toque em forma de abraço
Lembrar o cheiro leve e sensível ao vento
Hoje o dia foi feriado
Ontem também
Estávamos de férias?
Foi domingo duas vezes?
Nem bem sei
nem bem me importa
Conservo o silêncio agitado
de nossas trocas.
E então resto sozinho, para seguir a vida
certo de quem primeiro sou eu
E depois eu junto ao mundo
Que loucura
que loucura, mundo
Estou repleto
imenso
e inda assim
daquele jeitinho como nasci
o qual
palavra alguma há de capturar
Palavra alguma
até que outro amor
venha a me tomar
...
Pesquisa
terça-feira, 21 de abril de 2015
Arquivo
-
▼
2015
(400)
-
▼
abril
(35)
- Alguma coisa
- Raio-X
- Das duas: uma
- Solução
- Verdade
- Dos olhos e seus abraços
- 50 Anos de Ditadura Televisiva
- Para quem escrever
- Só você pode saber
- Travesseiro
- C'est Fini Mesmo
- SOMBRA VERMELHA
- Pipoca com Coca
- Delírio
- 17 de Abril de 2017
- risos e eu não tenho mais nada menos que isso
- Sobre amor e poesia
- Após a narração de hoje
- tempos turvos de caos cruento e humanidade desfigu...
- blog
- Espanto
- Ponta de Cabeça
- sem você, eu não conseguiria
- Revelação
- vento parado
- Permissão
- Lamúria
- Precipitação
- Perda
- O NARRADOR
- Não vale o sofrimento
- Páscoa
- Ensaio
- Jardim
- Mentira
-
▼
abril
(35)
Nenhum comentário:
Postar um comentário