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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Voar

Pouso fácil sobre o desassossego
Pouso tranquilo rente ao medo
Tudo certo, vai passar
Talvez agora ou depois
Não importa.
Lembro do frio
Da nação onde não nasci
Lembro das suas lamúrias
E do que escolhi
Fazer de mim.
Nenhum arrependimento.
Tudo certo.
Eu sou jovem
E ainda corro.
Ainda corro.
O moço joga pipoca para entreter
Os pombos. Venta tanto
E tanto faz calor ou não
Agora
O sorriso de um me abraça
O silêncio que nos persiste me alimenta a continuar.
Eu vivo tudo.
Tudo.

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