Quebra
Em mim
Esse ódio que te afoga.
Mata em mim
Essa dificuldade que tinge as suas horas.
Sou campo desmatado
Seu prado aqui deitado
À espera de um sol constante,
Por isso, ande!
Traga a mim o seu jejum
Vamos cear o próprio corpo
e pedir aos céus algo que nos controle.
Perder de vista, amor...
Perder na vista o seu tamanho
Potencializar esta desmedida
Que nos faz ser deuses.
Eu quero,
Eu preciso a dose
Em teu corpo eu opero
Essa complicada intriga do prazer,
Em teu corpo eu administro
A sede a fome o que pode haver
Desse ranger de nossos dentes.
Mas quebra em mim
Essa ode do triunfo
Quebra em mim essa metáfora
E vamos ser pelo concreto
Carne e osso,
Carne em gozo, amor,
Eu te espero.
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