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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pelo Concreto

Quebra

Em mim

Esse ódio que te afoga.


Mata em mim

Essa dificuldade que tinge as suas horas.


Sou campo desmatado

Seu prado aqui deitado

À espera de um sol constante,


Por isso, ande!


Traga a mim o seu jejum

Vamos cear o próprio corpo

e pedir aos céus algo que nos controle.


Perder de vista, amor...

Perder na vista o seu tamanho

Potencializar esta desmedida

Que nos faz ser deuses.


Eu quero,

Eu preciso a dose

Em teu corpo eu opero

Essa complicada intriga do prazer,


Em teu corpo eu administro

A sede a fome o que pode haver

Desse ranger de nossos dentes.


Mas quebra em mim

Essa ode do triunfo

Quebra em mim essa metáfora

E vamos ser pelo concreto

Carne e osso,

Carne em gozo, amor,


Eu te espero.

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