e mais uma vez, uma angústia corrói o mundo. minha mão machucada não me permite escrever. dói a cada palavra lançada. até onde conseguirei chegar, sem enlouquecer? eu me abraço, me seguro no colo, tenho que me cuidar, pois se dentro uma ânsia devora o todo, como posso sobreviver sem nada em que segurar? eu sigo, porque o tempo ainda avança tenaz. eu sigo, às vezes, mesmo sem nada sinalizando um motivo sigo eu mesmo muitas vezes por um tanto-faz.
escrevo agora só com a mão esquerda, meus dedos de lá quase nunca são muito usados. dou a eles, porém, neste momento, a possibilidade de serem velozes de seres, dedos, amados por isso há tantas palavras seguidas num só espaço. eu controlo a nossa existência, mas a mão ferida dói me lembrando que se se vive, já se está morrendo.
que ânsia é essa que eu teimo em dizer que corrói o mundo? que corroer é esse que me escapa? como posso eu me ver assim indo se perder e não fazer nada, como posso? dói demais dói profundamente. vou dormir para adormecer no corpo aquilo tudo que em breve me tombará lá na frente.
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escrevo agora só com a mão esquerda, meus dedos de lá quase nunca são muito usados. dou a eles, porém, neste momento, a possibilidade de serem velozes de seres, dedos, amados por isso há tantas palavras seguidas num só espaço. eu controlo a nossa existência, mas a mão ferida dói me lembrando que se se vive, já se está morrendo.
que ânsia é essa que eu teimo em dizer que corrói o mundo? que corroer é esse que me escapa? como posso eu me ver assim indo se perder e não fazer nada, como posso? dói demais dói profundamente. vou dormir para adormecer no corpo aquilo tudo que em breve me tombará lá na frente.
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