Faz aqui diante de mim esse gesto pensado esse gesto excessivamente maculado pela mente e pelo refazer do ato. Faz diante de mim o ar respirar mais denso faz na minha frente o que te faz prensar os dentes assim um contra o outro assim sem espaço possível para respirar sendo respiração espaço de pausa para o próprio corpo. Multiplica a sua perdição multiplica o horror se deitando sobre a sua pele e seja tudo assim seu destino tudo ampliado tudo torna-se sentido inclusive o não entendido. Multiplica o drama soma e corta a sua tensão e lança ao céu partes do corpo que no término um só ser serão um só corpo habitarão corpo agora espaço. Faz seu drama na minha sala. Jogue nela os seus colapsos e me faça crer que em você pode haver solução. Sinalize o olhar sinalize pelo olhar que eu posso investir em ti a minha mão e nisso faremos de nós dois seres cantantes apaixonados pelas desgraças criadas pelo amor consumido porque não permitimos que exista a falta.
Talvez devessemos deixá-la existir. Pensar no respirar, ele deve ser equilíbrio ele pode nos ajudar. Talvez nem tudo sugar eu já não sei eu não sei o que te dizer vendo assim você embuído tentando no meu descontínuo se promover. Faça em mim seus desastres todos não me mutile que não seja possível no seguir um nosso beijo.
Multiplique. Presentifique. Vamos ser em nós motivo concreto da agonia. Nada mais existente pode ser fantasia. Vamos ser a sede vamos ser a sede. E nela, por ela, nos matar. Nos viver.
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