Como nunca antes
Tudo agora está mesmo
Nebuloso,É difícil ver com clareza
O caminho não se revela
Resta o ser agonizando
Tentando ser um só.O caminho como nunca tortuoso
No caminho como nunca saltam corpos
Não para o se perder
Saltam corpos no caminho
Como fossem corpos balas
Como corpos pudessem ser
Ao mesmo
Quem atira e quem mata.Não é tão simples assim
O dizer.Nas palavras morrem sentidos
Com os quais só mesmo
O silêncio é capaz.Seguir tentando
Oscilando o corpo entre um
E outro
Tombo.Medo.
Do que no tempo é capaz de morrer.Não sendo ele quem mata
Mas sendo tempo o espaço
Do matadouroTempo-espaço propício para o choro,
Eu não quero mais.Medo.
Neste segundo e num outro,
Passageiro.
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