sem ela, o poema escrito é mero grito, injusto e já decifrado, pregando contra si mesmo - o poema - o seu descaso frente ao mundo em tal estado.
não. não pode. é preciso se afastar. vai, poeta, foge (nem para a mata, nem para sob o luar), afasta-te de tudo e fique só, por uns dias que seja, por algumas horas talvez seja pouco. é preciso sofrer a solidão para poder de novo se confiar.
tens nas mãos um cuidado dentro do qual dormiria tranquilo - por hoje, que fosse - dormiria tranquilamente o nosso mundo.
mas, afoito, perde a possibilidade de cuidar e vira sarau de tiros sem destino. produz poesia como se produzem livros... tudo errado. tudo impreciso.
como fazer?
recolha-te. e aprenda - de vez - que o seu silêncio é mais importante que escrever.
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domingo, 4 de maio de 2014
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