não posso mais te escrever poesias. estou redundante. não sei mais como dizer o mesmo de outra forma. tudo termina em amor. em amor. em você. em amor. me entende? queria ter criatividade para ousar novos versos, novas palavras, sabe? intrigas, tramas, narrativas... qualquer coisa, menos o que já sabemos. menos o que descobrimos juntos.
tenho medo de ficar nisso? não. não é isso. é só que você ultrapassa a medida de tudo (inventando e ainda em gestação).
eu não estou dando conta, portanto, faz de conta que isso é só um trecho ruim de um livro abandonado na gaveta. finja que todos os vocês, depois de você, não são você. e que amor é algo tipo coisa comum, coisa boba, tão qual planta, sol, carro, mesa... enfim...
(amanhã eu tento de novo).
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