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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Virgindade

E mesmo que seja o fim
Tenho nele todo um pretexto
Para regar-me inteiro
Até secar o pranto.

Mesmo assim,
Trago em mim tal desejo
De ver rachar-se a base
primeiro
Para sobre ela
depois
Ir me perder
Até confundir
O que era na noite
O meu
eterno
Amanhecer.
.

Um comentário:

Vanessa Gomes disse...

di...achei lindo!!!
suave...e penetrante
uma linda folha querendo ser rasgada...para morrer
e deixar seus pedaços
pros outros ver.

Não queremos sofrer, mas queremos nossos corpos marcados...e das marcas poder contar nossas histórias.

Beijokasss meu lindo
no pescocito!!!
:)

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