Toda vez que o silêncio me chega
E frente a ele eu não me comisero
É pois como se no invisível do encontro
O baile "eu nu mundo"
Despisse seu ornamento aderido
E fizesse da fala
Apenas arrepio longo e vigoroso
Choque brando
A mover pelos
E agir abortos,
haverei então de brindar o mundo
com densidade de lágrima
Brusco atingida:
Haverei de tocar o mundo
Por inteiro sem mover o olhar
nem mais rima
O mundo por vezes me habita
E nele é onde por vezes
Eu quero durar.
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