Nada se podem, uma com a outra.
A primeira descansa
Enquanto a outra quer dançar.
Desveste a tampa
Descasca o rótulo
A caneta impera sobre a madeira da mesa
Querendo dançar a palavra “ópio”.
A borracha, na sua indiferença sepulcral
Suja de mãos que a usaram
E fizeram pó
A borracha
É um ser incomum
É um ser feito a infância
E arredio a certeza de um tempo.
A borracha
É cama para os seres em tentação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário