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sexta-feira, 4 de março de 2011

automato

cego
persito
seguro
destravo
a ode
persiste hoje
por mim, apenas

não olho
apenas deixo que tudo de mim parta
tudo que de mim não tema sas
eu deixo que parta
em concordância
sem sentido
eu deixo partir esse segundo
e me vejo nele imerso e completamente doído

sim, por rimas fui flechado e meu amor nasceu mais triste
ninguém sabe o que acontece neste quyarto
neste instante
as sílavbas se perdem e escrevem nem sempre o que eu quero de fato
então
dofa-se eu me digfo
eu estou conguso
e já nem sei se isso que falo é o mesmo que desejo
apesar de falar o que eu quero
seja impossível neste momento.

ponto,
eu salto a linha
dentro está escuro
e fora só hjá nbeblina
você me entende?
meu dedo transitando neste escuro de mim
não me impede compreesnão
quer difzer
quer dizer
me impede a compreensão
fico eu assim então solto e perverso
perscrutando versos em busca de mim mesmo
eu mesmo
em biusca
em busca de enfim
alguma coisa que de mim hoje está perdida.

foda-se
amanhã eu tento de novo
essa mesma e nada inédita investida
amanhã eu tenhto de novo
                              

Um comentário:

TUA FILHA GOSTA! disse...

o nosso amor e a língua-mãe, a gente inventa.



adoooooooooro~ :]

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