Gritou com a mulher.
Bateu a porta em sua cara. Que então, se pôs a sangrar.
A mulher jorrando o sangue no chão da cozinha.
Bateu-lhe um branco.
E ouviu a criança no quarto gritando.
Abriu a porta e a esmagou. Entre a porta e parede.
Criança sem capacete, quebrou-se os primeiros dentes.
Todos de leite.
Sangue jorrando do corpo espremido do filho entre porta-parede.
Bateu-lhe desespero.
Lançou então, o nenem, pela janela.
E voltou para a cozinha.
Espancou a mulher.
Sangrou ainda mais o chão da cozinha.
Escorregou no sangue de sua amada. Que estava menstruada.
E bateu-se com a cabeça no chão.
A tempo de morrer.
Graças a Deus, que um dia o criou.
E disse: crecei-vos e multiplicai-vos.
Eram agora uma família ainda maior.
Formada aos pedaços.
Orelha para um lado.
Olho arregalado.
Sangue coagulando.
E íntimo, expressionado!
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