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terça-feira, 6 de maio de 2008

Consumo

Vale no seu segundo
o consumo
eu consumo
me consumo

Não pode ser pensado
é coisa no ato
feito machucado
ralado o corpo
o sangue solto
jorra a todo o lado

Vem em pleno ensaboar-se
e não se pode adiantar
tem que se dali sair
correndo
nu em pleno vento
e pegar o que faltou
e tirar o que queimou
e fazer o que quiser
mas que é apenas o que é
posto feito no ato

no momento
consumado.

Feito assim essa versão
do nada, intempestiva
pouco pensada

Feito essa disposição
de palavras
e de consumomentos

creio neles como se neles houvesse algum fermento
creio neles pois nem sempre inchar-se é um bom bom

...

crise na articulação das palavras o que começei a escrever agora não pretendo parar até que minhas palavras possam se esgotar apenas volto quando erro para não parecer que não sei escrever eu continuo seguindo como se adiante acenasse apra mim você como se você a mim acenasse e eu sem saber como escreve-se acenar continuo tentando até perceber que as pessoas nessa biblioteca também precisam se comunicar e por isso saio eu desse computador?

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