Tenho sobre o corpo uma passagem eterna
travessia apaixonada dos segundos
cravadores de ponteiros ininterruptos
no corpo um tempo que se esvái
doce abrupto,
No corpo uma moleza infindável
dos deuses e de seus diabos
num ir recíproco do avançar
só porque há volta,
O coração encarado, posto quebrado
faz no moer-se o questionar,
já não importa tanto verbo
nenhuma palavra é capaz de curar,
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