Recostei minha cabeça próxima ao chão e não quis sair. Dentro de mim, o corpo dizendo teu nome em quatro letras: amor, amor, amor, amor... e eu sem saber como vingar o pedido, me tentei dormir.
Deixei minha cabeça pesar sem freio. O vento vindo de fora quis me rachar ao meio enquanto insistia com tenaz frequência o cheiro do teu nome: amar, amar, amar, amar... sem perceber que o cheiro já ido só me era agora sonho.
Bati a cabeça sobre o criado mudo que sem dizer nada me fez gritar em mudo grito: omar, omar, omar, omar... soltaram-se as letras de lugar e fiquei desnorteado tentando te reter.
Chorei, pensando ter te perdido.
Mas te vi, na poça lágrima dos meus olhos, nadando destemido. Meu amor virou mar e veio esta noite dormir cá comigo.
Um comentário:
tão eu.
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