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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Recreio

Em tom de barraqueira.
       
Eu preciso reconhecer
Quer dizer, vir até aqui e expor e dizer
Quando o coração bate com sentido
os dias seguem transparentes
e a respiração é confiável...

Agora eu estou tranquilo
pois eu sei, vamos estar dentre em pouco
assim:
colados.

Mas e depois?
E no depois?
Haja poesia para me aguentar ao meu lado!

E haja constelação de palavras
Haja sonata de louças quebrando
Haja sacrifício de formigas e insetos que voam
Haja o que houver
O que houver!
Se não for você
Mas se não for você
Olha, se não for você
eu não vou
- repito -
eu não vou
- repito -
Eu Não Vou
me contentar
ou conformar
nem confinar
ou quiçá me confundir

- repito -

EU NÃO VOU
faltar com a verdade.

Ouviste?

Eu venho aqui
E Olha Que Eu Venho Mesmo!
E boto a boca
Eu boto a boca
n a            s u a           a s s i m
- virtualizada -
mas inda sim
toda amada
boca animada
toda presente
vulgo boca sua hoje, mon amour
minha'morada.

Quero dormir aí.
Acordar mastigado
molhado
suado
Eu quero
- repito -
Eu Quero E É Nisso
nisso de ser sincero
Que eu descubro que a sincerade para os que amam
Confunde-se com o ato
- genuíno -
de se ser sim autoritário.

Ouviste?

Um copo de Mate Diet sem Limão, por favor.

2 comentários:

clara anastácia disse...

Di, quanto talento menino...
eu estou meio sua poesia sabe?
me identifiquei muito, me apaixonei pelas suas
palavras... EN-CAN-TA-DOR!
adoro seu blog!

Anônimo disse...

ual! feroz! Adorei!

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