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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Cavalheiro

Você foi um cavalheiro
Ao me tirar para jantar.
Você me apresentou aquela música
Que até hoje não cesso de dançar.
Você me chamou de lindo
Justo quando me achava incapaz
De ser
E estar.

E então eu fui
E pedi licença, para seguir sozinho.
Mas segue a sua rima
Escrevendo meus caminhos.

Hoje eu danço com outros
A nossa mesma batida.
E não me sinto culpado
Não se trata de culpa
Ou qualquer outra moral
Mesquinha.

Eu danço aquilo que em mim
Você descobriu.
Mas é meu, você me entende?
É meu, apesar de ti.

Sou eu, apesar de ti.
Apenas eu.
Eu.
Eu.
Eu.
Eu.

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