meus olhos querem dormir
mas meu corpo tem sede
e inda fome
e inda chama
por corpo outro que não tem nome
que não tem corpocorpo despovoado
gota d’água pingandoeu aqui dentro do quarto.
pausa.
posa.
possa
ser o que se anuncia
duvidar de toda e cada esquina
mas seguir com insegurança
trepidando a verdadetrepidando a tolerância
não
sim
talvez
(silêncio)
não vou abrir
quero do meu jeito
eu tento agora anunciar
o destino fracassado do meu peitosim,
careço de transformaçãoserá preciso dizer isso dançando?
será preciso não mais poesia
e somente agora
dança?sairei.
do quarto
(para fechar a torneira)da cama
(para gozar solto ao vento)sairei
para voltar
carregado
nem que por enquanto somente por dentro
feito pilhapreste a melar.
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