mês para ficar doente, tamanha a quantidade de trabalho. horários longos marcados na agenda. hoje é dia primeiro de fevereiro e eu sofrendo que não há poesia em mim faz dias. dois dias. um talvez. tudo ao mesmo tempo. muito trabalho. muitos convites. muita coisa legal e aquela sensação de meu deus, estou perdendo a noção, eu aceito tudo, eu quero tudo, eu faço tudo. mas como faço comigo mesmo? o que é que eu faço comigo? eu não tenho jeito. estou cansado de mim, mas todas essas coisas assim me comovendo, me convidando, acabam oxigenando de certa forma a minha estrutura. é início de mês e eu aqui trocando a poesia pela sinceridade. quer dizer, eu aqui postando sobre como andam as coisas de fato. amanhã acordo cedo e falta pouco menos de 40 minutos para o dia primeiro virar o dia seguinte. e eu queria ir dormir antes do dia virar. mas estou gravando cd's, procurando músicas e aqui escrevendo. e queria tirar um foto para deixar aqui registrado e me ver, adiante, sei lá, para lembrar todo o deslumbramento deste instante. veja bem: faz alguns minutos a luz aqui acabou. deu duas piscadas fortes. tempo para desligar o monitor e o ventilador, para que não ficassem ligando e desligando e eventualmente queimando. só que eu estou me sentindo incomodado faz alguns minutos. e percebo agora que esqueci de ligar o ventilador de volta. um segundo.liguei de novo. ai. venta em mim. e os olhos pesando e o íntimo contorcido e semi-revoltado, me perguntando como farás para alimentar seu coração? não vês? ele está faminto. e se fizer greve, como vai ser? eu prefiro não falar mais nisso. fico devendo a foto. mas asseguro o instante. o calor, a casa limpa, a faxina de ontem, a arrumação dos papéis. e há trabalho. deus! há trabalho! não vou me demorar. beijos. para quem? não importa. not yet.
se você quer ler outro texto meu que tenha a palavra faminto:
CAOS
CAOS
Um comentário:
Gostei do blog,vou seguir.ficaria lisonjeado se você nos seguisse http://osubmundoparalelo.blogspot.com/
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