torrente imensa
fluxo linha e agulha
que consistenta
e desorienta.
um instante,
eu vejo o garçom
e miro seu olhar.
ali descubro,
precisar me economizar.
pois se tombo em cada curva
feito rio desenfreado e
constante
é só porque não sei ser menos
não sei hoje
ser pouco menos
que ontem.
e persisto
tentando sempre a linha
do possível
tornando a vida ciranda infeliz
de sucessivos e sobrepostos
feitos incríveis.
não.
por favor, eu me peço.
façamos de outro jeito.
aceite neste fim de verão
ser o segundo
o sétimo
quiçá
último,
aceite-se ser menos
que é nisso - induvido
serás tudo (aquilo
que precisa de ti
e da sua
explicação).
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