Nem sempre virá o toque
Nem sempre cessaremos a fome
Você me olha pedindo por favor,
fique
Mas eu não posso
A vida que me tenho inventado
solicita a mim
Constantemente
trajetos que até então
só ousei esboçar.
Não, mãe, eu hoje não posso.
Não pode?
Não hoje.
E amanhã?
O amanhã é tão sem destino quanto o ontem.
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