escorre
pede pleno
quero morte
mas fica
retido
na beira
ele permanece
entre ser indo
e ser ido.
eu olho
adiante
é noite
luminosa
brilhante
voam-se
libélulas desenfreadas
dentro no íntimo
sempre dentro
sempre no íntimo
a poesia vira prosa
e o verbo
instaura
canção.
que pode haver de mais grave
do que o ato
em si
sem repetição?
não.
quero de novo
outra vez
quero de novo
agora
ontem
e no amanhã
por que não?
talvez.
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