a felicidade
a tranquilidade
e o fermento
o mês passou
o trem nem veio
fiquei parado
à espera do poema
meio ao meio
o corpo se dobra
as roupas lançadas
sobre o chão do quarto
empoeirado
restam restos
de situações
nem todo-finalizadas
e o seu beijo
ele me pergunto
e o seu beijo
que não veio
nem ontem
nem ontontem
nem no futuro
porque agora
o tempo age pleno
sendo ele inteiro
sempre e de novo
um novo
e derradeiro
segundo.
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