Quanto mais tento ser sincero
- e como têm sido difícil -,
Menos compreendo
O que desejo dizer
O que preciso ser
Para me sendo
Poder, enfim
Dizer
Viver.
Quanto mais tento
- e já não tenho mais
tantas forças -,
Mais me pesa a
Consciência
Nesse pernicioso
Jogo chamado
Crescer.
Sinto-me envergonhado
É tudo tão novo
Inevitável.
Sinto-me frágil
Pré-derrotado
As minhas forças
Não equivalem aos
Resultados.
Sou um anarquista incomparável.
Mas dentro de mim
reverberam
revoluções
Que não sei liderar.
Dentro de mim
As emoções que temo
Nas mãos
Não sustentar.
E assim
O corpo dói
Perdendo-se
Pois profunda é essa dor:
a do se conhecer.
Meu corpo dói
Eu durmo ou acordo
Acordado ou dormindo
E já nada importa
Fora o fato de ser
Apenas
Eu.
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