Venha comigo.
Pediu a mão da moça à mão do menino.
Venha!
E então se encostaram
e foram juntas, as mãos,
e os corpos
também juntos
Até o alto da pedra
onde as ondas faleciam.
O vento mexia nos cabelos dela
e refrescava o suor da timidez do menino.
Soltaram as mãos
e olhando ao longe, no centro do mar
Voltaram a se dar as mãos
porque realmente o separar delas
havia sido muito brusco.
Ela fechou os olhos.
Ele respirou fundo sem muito barulho.
As mãos continuaram dadas
e dentro
entre os dedos dos dois
Fiapos de outro tempo
agora
Atualizavam-se:
eu preciso dizer
que o mundo dera voltas
e voltas
até que o reencontro
fosse o mote
desses dois.
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