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sábado, 7 de setembro de 2013

Sossego.

Pelo do gato

Poeira do tempo

Lençol amassado

Prato sujo

Silêncio aos remendos

Pausa

Por que cá dentro
sinto a casa tão limpa?

Paz assoladora

Brilho inconfuso

Quinas lustradas

Dor em fagulha

Penso

Independo hoje de tudo
menos da certeza imagem
Do recíproco cuidado
e empenho.

Tenso

Oscilo a casa

Vacilo o comprometimento

Abstraio as dúvidas

E me firmo na secura de um único tormento:

não quero me perder

ou

não quero te perder

ou

todo começo precisa mesmo
de um término?

Se sim,
adoeço.

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