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sábado, 7 de setembro de 2013

Independência

Ilusão disforme
Aparente aparência
O que esconde a corrente
que me algema?

Os melhores anos da minha vida
foram aqueles nos quais estive preso
Que fosse ao seu recreio de rimas
Que fosse a um ou outro
externo gracejo.

Instituição de limites
Representar
Jogo de costumes
Coexistência

Não vai parar.

Que seja invisível
mas que não tenha fim
Lá, onde a grama
se reinventa
Aqui, onde miro ao céu
e especulo palavra-ausência:
Deus
Deus
Deus

Que aparência pode ter o corpo humano
para desenhar alguma sua independência?

Não há.
Não houve.
Nem haverá.

8 de setembro
Dia de Declarar-me
Completamente dependente.

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