poesia?
me olhou com uma cara impregnada de preguiça
para quê poesia?
fiz que não entendi
sutil, abri a boca lento
como se perguntasse
e então me olhou ainda mais fundo
e repetiu o embate
poesia pra quê?
e então juntei súbito os lábios
dentro o silêncio de mim guardado
olhei então fundo ao inquisidor
em meus olhos
ele viu que a vida se tratava
mais do silêncio
do que de rancor.
para quê?
ecoando
para quê?
ecoando
para quê?
eu jamais desistiria do silêncio.
é nele,
onde você baila inerte
e existe.
e existe.
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sexta-feira, 28 de junho de 2013
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