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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ode On.

É a qualidade
deste movimento.

Sim, eu sei
Eu sei, nós sabemos

Mas todo cuidado é louco
por tentar conter
o inevitável.

Escorre silêncio
escrevendo pelo caminho
A confusão feita lá atrás
pelo invisível laço.

Se fiquei
não sei
Mas é só que ainda agora
não me retornei por completo.

Se viestes
Se tu viestes
em mim perdido
É só porque às vezes

bem noitinha

Acariciando o próprio umbigo
me desconheço
E durmo marejado
pelo instante já ido.

Foram tantos poucos dias
que me acostumei a não ter mais que isso:
flash.

Silêncio.

Você me redescobriu as rubricas
e outras coisas impressas no corpo adormecido.

Me fizestes, tu, caminhar pelo frio
só pra dar sentido maior
ao banho quente
ao afago constante
ao cigarro dormente.

Que poesia poderia te escrever
se teus olhos são feito odes
enevoadas
de tanta limpeza

Pergunto
que poesia são teus olhos
Que se mirados
devolvem sorriso
dissolvem pedra
em pérola?

Confusei-me.

Isso que sinto
é puro sentimento.

Se se dá nome ao que sinto?

Not yet

Deixemo-nos ainda um pouco
Ao relento.

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