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sábado, 22 de junho de 2013

Não me peça nada

Estou fora do caminho
não posso servir à pátria
Só posso servir a mim mesmo
a essa incompreensão
Eu só sirvo a isso.

Não quero entender

Não quero ler seu artigo

Não quero mudar nada
eu hoje sobrevivo inerte nisso
- feito móbile -
fantasiando a realidade
escancarada.

Minhas palavras hoje têm cheiro.

Fedem, todas elas fedem
mas é porque ousaram saber
o que nunca souberam

Fez-se tudo em verbo
triste
de difícil conjugação
E hoje os verbos tristes
assolam a força
da nação

Nunca antes o mundo havia me brindado com isso.

Por favor, não me peça nada
Eu preciso dormir um mês
trepando com isso
com essa coisa
Ainda sem nome
chamada...

Truculência.

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