parei com essa mania
de contar as vitórias
parei de vez
com o acúmulo sobre-humano
de versos
e linhas
a troco de quê?
vi num poeta o freio que precisava
e nele pisei
no freio do poeta
que com versos
me freava
então
fui dormir
fui beber outro café
fui perceber
que não seria mais
sobre o que sempre foi
agora
poesia
apenas
para contar
mortos.
amanhã eu me engano
de novo
ou sim
ou não
talvez...
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