pensa tu, o que de nós?
rima improvável
desconcertada alegria.
pensa, tu, o que da gente humana?
sabes, tu, quanto de nossa azia?
fermenta
sob o sol
se procria
mas e a sede
nossa
que não cessa
quando então
virás tu, inteira
provar a todos nós
felizes e esfomeados
que o buraco
onde tens raíz
é mais fundo, oh, pétala
é mais buraco
do que embaixo
hein?
quando virá tu
passar-nos a mão em seda
e provar a nós
gente humana
que a desgraça
não como o sol
não é passageira
hein?
eu te chamo.
rima improvável
desconcertada alegria.
pensa, tu, o que da gente humana?
sabes, tu, quanto de nossa azia?
fermenta
sob o sol
se procria
mas e a sede
nossa
que não cessa
quando então
virás tu, inteira
provar a todos nós
felizes e esfomeados
que o buraco
onde tens raíz
é mais fundo, oh, pétala
é mais buraco
do que embaixo
hein?
quando virá tu
passar-nos a mão em seda
e provar a nós
gente humana
que a desgraça
não como o sol
não é passageira
hein?
eu te chamo.
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