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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sou eu, a me visitar

Como não soubesse quem sou
ou mesmo o porquê
Daquele gesto
hoje já todo feito

Eu me vigio
cavo em versos
O afeto incontido

E então marco
presença, presente
eu me miro
e na persistência

daquela mesma rima
(sempre com ar)

Eu descubro
o meu imenso amar
Eu descubro
(na rima ar)

O segredo que hoje cedo tentei de esconder.

Se você visse
meus filhos no parque
Jogando
Você entenderia o que o meu sorriso a ti quer dizer.

Olhe com calma
Atualize o branco
do primeiro encontro

Depois
o verso vira rima
e a rima vira encanto.

Tente-me, eu te peço.

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