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segunda-feira, 17 de novembro de 2025

o medo do mundo

Imagina afogar-se
na mistura
das mágoas

Imaginar este afundo
macio e confuso
sepulcro 

Ser consumido
pelo sumiço dalgum
viço

No céu sem sol
a lua impera
imponente

E mingua o corpo
a carne mina o
ventre crente

Mas já não sabes
o que fazer teus
ombros sustentam

o medo do mundo

e ele pesa mais
do que a sua
infância.



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