E o depois chegou
E nosso olhar quer ser
De mais gente
Que não só da gente
É olhar que quer
Abrir olhar que
Quer ver no dentro
Ao lado em cada fundo
Há um espanto de mundo
Que o poema não cessa
De reverenciar
Um susto que floresce
E estala
Diante dele a vida
Arde o fôlego repassa
Passo a passo
O caminho
Se não fosse mundo
Seria martírio, portanto
Sobreviva, oh, vida
Sobreviva
É neste mundo onde
Se vive
Não noutro lugar
Não noutro
Entre árvores e mesas
Vasos e telefones
Você e noutros,
eis onde vivemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário