Uma coisa imensa me toma o peito
me embarga a vista
e faz mexer no estômago
coisas dantes nunca sentidas
Seriam borboletas?
Seria o desespero?
O que é isso que sinto
que me assalta
que me toma e tomba
que me faz mais que antes
todo passagem
todo passageiro?
O corpo já não fica de pé sem tremer
os gestos me soam repetitivos
Será preciso nascer de novo
moldado a risco
Será preciso desistir da vida
e aprender a amar a dor do amor!
Oh, Romeu
Oh, Julieta
que história incrível essa
a da sua dor.
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