O que sobrevive em ti? Pergunto-me, sempre interessado. Já imaginando vidas outras que em mim continuam e se desdobram.
No que olho, não sei bem se vejo apenas o que há. Tenho a desconfiança sem comprovante de que há algo mais. Nem bom nem pior, apenas outra coisa, algo além.
Grãos. Penso em fuligem. Vejo poeira compondo, festivas, os tempos e destempos. Por vezes, acordo no meio da noite e me sinto radiante em um dia outro, solar, lá longe, do lado de lá.
Por que uma vida parece tão pouca para um tanto do que sentimos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário