quando se reconhece
no outro
uma fagulha
de sua própria luz,
lindo é isto:
ver o mundo não se perder
só porque no outro
resta um pouco
do que te faz se ser.
numa mesa
em reunião
os olhos se movem
sem pretensão
e então
o que se vive
é plena certeza
da cumplicidade
do desejo
de transformação.
há mais política
no dar das mãos
do que no tabloide
mais ética
nos olhos que se beijam
que na fofoca.
a vida
possível
sempre esteve exposta:
falta às vezes
cuidado
para reconhecê-la.
para marina vianna
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