Os gatos estão loucos
O destino escorreu
A tigela onde morava
A paz, cedeu.
Seu beijo esfrangalha
Meu íntimo. Sua fome
Adultera o meu ritmo.
Tudo mói.
O tempo
A roupa
Essa calma
Aquela voz rouca
Louca, tudo fica rude
E fazer poesia sobrevive
Feito gesto de amar.
Passei por aqui
Onde ali outrora
Vim a te conhecer.
A cidade acenou tranquila.
Deve haver alguma paz
Nessa busca sem fome tenaz
Busca tímida, mas toda coração.
Por hoje eu me basto
Mas e quando sem sua mão?
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