Olha lá ele rodeado por nós.
Antes, sozinho, conjugava tudo
por si. Estava só.
Na potência de um si mesmo
pisava solos e escrevia seus próprios
Livrinhos.
Depois viria o vento
que veio. E viria um verão
Invernos mais quentes e
vejam: ele saberia como estar só
e ainda sem medo.
Mas aconteceria, eventualmente,
de perder toda a linha. O eu
Dele estatelado na avenida
sob condução pesada
Morte é coisa que vem
e passa (sempre por cima).
Quando já não mais se houvesse
haveria no mundo inteiro ainda temperos e sente isso.
E ervas e a vida - diriam -
encontra o seu jeito de se fazer
Continuar.
Perdido um eu, ainda assim haveria um outro
para ele contudo no entanto
O outro nunca seria eu
Ao outro o eu nunca seria se não
Outro.
Ficou confuso
Apaixonado
Perdeu o prumo o verso
Ficava tarde.
A vida não comete atrasos.
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