E se vim
É porque posso
Vim porque quero
Porque gosto.
Não há culpa, mágoa
Não há moléstia
Vim porque prefiro
As horas ao seu lado
Do que gastas entre cigarros
E cervejas.
No entanto, agora, volto
Volto porque posso
Porque tenho
Porque quero.
Não há reclame algum
Sou quase todo satisfação
Mas penso ter chegado a um limite
Não sou dos jogos impunes
Não sou fã de criar ilusões
Não para mim.
Volto porque vim.
Vim porque sei como voltar.
Tudo estava já planejado.
Não vai doer
Voltar é como parte do básico
Um pouco como respirar.
Seu ronco silencioso
Meu corpo abrindo espaço
Na cama nova mas ainda
Apertada.
Há um limite entre nós dois.
Não vou atravessar mais nada.
Há um limite, talvez seja isso,
Um limite. Estou bem, todo bien,
Pero hay un límite.
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