Sumam daqui, todos!
Não digam nada!
Nunca disseram
então fiquem calados
não saibam se expressar
e apenas olhem o que não podem compreender.
Aliás, não olhem
Apenas pensem esse olhar
Pensem em escutar
Pensem e morram pela cabeça
Deixando o corpo ainda a respirar.
Sumam daqui!
Não me importa a sua presença
falsa presença que bate ficha
e não acrescenta.
Não se obrigue a me amar
Pois o meu amor é maior que o mundo
e este amor não me podem tirar.
Sumam e não se lembrem de voltar!
Sumam, pois não me importo quem se vá!
Se se foi, foi para não voltar.
Se não se foi, é porque o se ser
é incapaz de articular.
Portanto, sumam todos!,
e façam reverências a qualquer outra coisa
ao seu cu estrelado
ao seu pernil assado
ao pão de queijo congelado
reverenciem o papa
mas não a minha língua
não minhas palavras
não esboçem possível amor
se o amor em vocês nasceu morto
falso escroto mentiroso
não me comam e tenham prazer
pois a minha comida é incapaz de descrever
mas afastem-se de mim,
é o que peço
é o que obrigo
é o que clamo
e por isso queimo
e me estresso
e perco o rumo
pois eu não posso com hipocrisia
se já me é tão impossível a guerra entre
o ser e o não ser
também não me importa se isso
alguém está para ver.
Nada me importa afora o fato,
duro feito pedra,
do nosso despencar.
E queridos ouvintes,
estamos caindo
e no fim
cacos
acenam
para mim.
Não digam nada!
Nunca disseram
então fiquem calados
não saibam se expressar
e apenas olhem o que não podem compreender.
Aliás, não olhem
Apenas pensem esse olhar
Pensem em escutar
Pensem e morram pela cabeça
Deixando o corpo ainda a respirar.
Sumam daqui!
Não me importa a sua presença
falsa presença que bate ficha
e não acrescenta.
Não se obrigue a me amar
Pois o meu amor é maior que o mundo
e este amor não me podem tirar.
Sumam e não se lembrem de voltar!
Sumam, pois não me importo quem se vá!
Se se foi, foi para não voltar.
Se não se foi, é porque o se ser
é incapaz de articular.
Portanto, sumam todos!,
e façam reverências a qualquer outra coisa
ao seu cu estrelado
ao seu pernil assado
ao pão de queijo congelado
reverenciem o papa
mas não a minha língua
não minhas palavras
não esboçem possível amor
se o amor em vocês nasceu morto
falso escroto mentiroso
não me comam e tenham prazer
pois a minha comida é incapaz de descrever
mas afastem-se de mim,
é o que peço
é o que obrigo
é o que clamo
e por isso queimo
e me estresso
e perco o rumo
pois eu não posso com hipocrisia
se já me é tão impossível a guerra entre
o ser e o não ser
também não me importa se isso
alguém está para ver.
Nada me importa afora o fato,
duro feito pedra,
do nosso despencar.
E queridos ouvintes,
estamos caindo
e no fim
cacos
acenam
para mim.
Um comentário:
bravo!
Postar um comentário