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segunda-feira, 31 de março de 2025

Da covardia moral

Nalgum lugar
Saberia explicá-la
Empírico 
Exalo seu característico 
E primordial 
Hino

Registo, portanto, o suplício 
De um corpo cansado
Da luta não convicto 
Mas sequestrado
Pela imaginação 
Do livrar-se

Disso

Persiste em mim 

Quer continuar a despeito de

Infiltra-se em cada gesto
No verbo no olho perscrutante
Que tolo
Digo de quando em quando 
Queria talvez doar-me
A outros jogos 

Mas alarma
Como resto de amor 
Ética desobjetificante
Alarma em mim
Outro princípio quase reconfortante 

Resista
Não ceda 
Isso é hábito 
Performatiza a vida

Até ela provar-se outra outra

Que cansaço. 
 

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