Ela tem o seu tempo
O que lhe cabe fazer
Faça
O que não lhe cabe
Durma se possível for
A destruição tem lá seu engenho
Ela progressivamente faz moer
O osso faz desmanchar a capa
Que te protege ela como ácido
Misturaria você com antepassados
Tudo para ela é pasto
Enquanto dormes
Farias o quê?
O que cabe a ti a ti caberá fazer
O que não cabe não caberia
Não insista, homem, não insista
Soas ridículo quando tenta gritar ao mundo que te obedeça
Mundo obedece apenas a destruição
À destruição minhas preces todas
Que Ela venha salvadora
Rompendo-me dos acostumados atos
Dos hábitos nos quais fiz morada
Que Ela venha interromper o laço
Vida não haveria não houvesse destruição.
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