Tinha perdido a confiança de que seria possível gastar tempo com elas, as palavras. Desaprendido que demanda continuação, alguma insistência, que demandaria alguma fé para acompanhar a mutação do verbo em gesto.
No ávido trabalhar, teria esquecido que as linhas ensinam mais que entregam. Elas não entregam nada. Elas passeiam, as linhas, elas gostam mesmo é dialguma festa. Tínhamos perdido a oportunidade de festejar para então fazermos só o que disseram ser uma profissão.
A distância não diminuiria, ela só fez aumentar. E quando viesse a sua imagem, fixa num reflexo titubeante, tu verias que a verdade mesmo jamais seria porto seguro, a verdade, pois sim; diferença pululante.
Demanda tempo a palavra tomar vida.
Insista, ela diria, por favor, caríssimo, insista em mim, insista em nós, insista, caríssima, por favor, ela nos pediria, insistam.
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